Confederação também vai realizar atividade autogestionada sobre regulamentação da educação privada. Debate vai ser no sábado (16), às 11h30
A Contee vai reavivar, na Conape (Conferência Nacional Popular de Educação) 2022, que começa na próxima sexta-feira (15), a campanha “Educação não é mercadoria”. Lançada há mais de 10 anos para denunciar a mercantilização e, numa segunda fase, a financeirização no ensino superior, a campanha, na verdade, nunca deixou de estar ativa e extremamente atual. E, agora, diz respeito também à educação básica, sobre a qual avançam cada vez mais as grandes corporações de capital aberto.
Pelo mesmo motivo, a Contee também vai realizar, no dia 16, segundo dia de Conape, às 11h30, atividade autogestionada sobre a regulamentação da educação privada. A Confederação lançará ainda, com ampla divulgação, o manifesto “Derrotar Bolsonaro para reconstruir a educação!”, que será entregue a Luiz Inácio Lula da Silva, durante a Conferência.
No documento, a Contee denuncia que o avanço do capital aberto, tanto sobre o ensino superior quanto sobre a educação básica, se vale de recursos públicos, “por meio da criação de fundações, institutos e ONGs, supostamente ‘sem fins lucrativos’, que atuam junto à rede pública como se fossem ‘colaboradores’, numa nova e escamoteada forma de privatização”.
A Confederação alerta, em sequencia, que a “atuação danosa e desregulamentada do capital aberto no ensino brasileiro ataca nossa concepção de educação e põe em risco a soberania e o desenvolvimento nacionais”.
A Conape 2022 acontece em Natal (RN), de 15 a 17 de julho. A programação completa está disponível aqui.
Táscia Souza